Amados Filhos da Luz.
Fé: uma palavra tão pequena, com apenas duas letras e uma única sílaba, que
traduz para a linguagem humana um significado tão amplo, que encerra em si
um poder imenso.
Mas, afinal:
O que é a fé?
Quem tem fé?
É possível adquiri-la?
Como ela se desenvolve?
Podemos perdê-la?
Como podemos medi-la?
Para que serve?
Segundo a Arte Shitall, a fé é uma “propriedade” dos seres de luz despertos. Quando o ser desperta para a luz, além de formar uma célula com mais sete
seres, adquire fé, que é desenvolvida desde então. Antes desse momento, no lugar da fé, há a crença, onde o ser decora aquilo em que acredita, mas ainda
não tem fé. Não tem ainda capacidade de luz e das realizações das quais um ser de luz é capaz. Antes da encarnação de Jesus, nenhum ser humano tinha
fé, pois estavam todos com frequências de quatorze elipses ou mais. Ele encarnou para trazer à humanidade o hormônio que permitiu que os primeiros humanos atingissem a frequência de doze elipses, despertassem para a luz e adquirissem fé, capacidade de luz. E o desenvolvimento continua sempre. Até
2012, durante a era do espírito, o ser encarnado com maior fé tinha frequência de oito elipses no plano físico. Mesmo seres da missão terra com três elipses
anti-horárias intensas no plano de luz, encarnavam com, no máximo oito elipses no plano físico.
Com o início da Era da Luz, um novo hormônio foi utilizado e a humanidade entrou em uma nova fase de seu desenvolvimento. A fé continuou a ser
aprimorada. Vários seres de luz despertos evoluíram suas frequências para três elipses horárias, três elipses anti-horárias e alguns já chegaram a três elipses
anti-horárias esféricas Juntamente com essas mudanças de frequência, aconteceu a evolução do Ser de Luz, o desenvolvimento da fé e, portanto, da
capacidade de luz dos seres humanos. Sim, foi um grande desenvolvimento, mas ainda há muito mais a evoluir. Em 2021 estaremos entrando no nono ano
da era da luz. Há muito que desenvolver e aprimorar. Mesmo nossos irmãos da Missão continuam em aprendizagem e desenvolvimento.
Por outro lado, sabemos que o destino de todos, mesmo aqueles que ainda não despertaram para a luz ou estão em trevas, é aprimorar seu desenvolvimento,
sua fé, até atingir frequências de três elipses anti-horárias intensas, que não é um limite ao desenvolvimento do ser nem da fé, mas sim um estágio de
desenvolvimento que propicia uma maior capacidade de evolução, que continua sempre.
Os seres não regridem, não há caminho de volta na evolução dos seres e de suas frequências, mas a fé ou capacidade de luz pode ser temporariamente
atenuada quando, principalmente por vaidades, paixões ou medos, os seres passam por um período em trevas. Mesmo nesses períodos, sempre fica um
pouco de luz nos seres, que será regenerada no momento oportuno, devolvendo, gradativamente, ao ser regenerado, a fé e a capacidade de luz. O ser regenerado não paga por nada que possa ter feito em sua fase em trevas e é grande a felicidade quando ele se regenera. Daí pra frente, se houvesse algum
pagamento, nunca seria com sofrimento ou castigos, mas sim com o Amor e os benefícios à coletividade que o ser regenerado é capaz de gerar.
Sem dúvida, um bom parâmetro para “medir” a fé é a frequência do ser que vai diminuindo o número de elipses até virar anti-horária, mas há outros indícios que nos permitem ter uma ideia do estágio de desenvolvimento da fé. A capacidade de luz e de suas realizações é um deles. Lembro de ter ouvido em aula do prof. Sergio Hornink, em 2014, que a grandeza de um ser pode ser medida pela sua capacidade de perdoar. Para aumentar a capacidade de perdoar, chegando ao ponto em que a compreensão elimina a necessidade do perdão, é preciso aprimorar a fé. Logo, a capacidade de perdão e compreensão é outro indício da
grandeza da fé. Jesus disse que se tivéssemos fé do tamanho de um grão de mostarda (bem pequeno) poderíamos mover montanhas. Disse ainda que um
dia faríamos coisas maiores do que as que Ele fez. Na Arte Shitall, aprendemos que nossa capacidade de luz, nossa fé, se torna muito maior quando atuamos
em Egrégora, como humildes partes do Ser Uno que estamos formando.
Na medida em que deixarmos de lado o eu e adquirirmos consciência do nós, desse maravilhoso Ser Uno que agora formamos, nossa fé, nossa capacidade
de luz e nossas realizações serão maiores, e poderemos realizar maiores feitos.
Vamos colocar pão na boca de quem tem fome e água na de quem tem sede.
Na verdade, já começamos a fazer isso com a “Missão Luz dos Despertos, Cuidar da Humanidade” e faremos muito mais.
Uma irmã querida que iniciou sua caminhada conosco em 2015 me enviou recentemente uma belíssima mensagem dizendo que, “Se tivermos fé, as coisas
vão melhorar.” Essa mensagem motivou uma reflexão que resultou nesse texto.
Obviamente, ninguém gosta de sofrer, de passar por momentos difíceis ou de ficar com o corpo físico doente e todos querem melhorar. Em alguns casos, a fé
nos leva a ter gratidão por tudo que acontece. A gratidão é um forte indício de que aprendemos a “lição do dia” e faz as coisas melhorarem, pois, com a lição
aprendida, não há mais necessidade da prova.
A fé não nos fará deixar de ter problemas, entretanto nos ajuda a vê-los de outra forma e a sentir menos seus efeitos. Os dias serão melhores à medida em que
a nossa evolução permitir ver a verdade e nos libertar das ilusões que nos intuem a pensar que algo não seja perfeito. Tudo é perfeição, segundo Sergio Hornink, e são nossos medos, vaidades e ilusões que nos levam a pensar que algo não seja perfeito. Isso tudo vem do mental. Há uma disputa entre nosso ser mental e nosso ser de luz: o mental nos intui a ter paixões, vaidades e medos e o Ser de Luz, nos leva a sobrepor o mental e projetar na nossa mente a confiança, a verdade que nos liberta, a sabedoria, que nos diz que tudo é perfeito.
Quando Jesus disse: “Vinde a mim vós que estais cansados e eu os aliviarei, por que meu fardo e leve e meu jugo suave.” Ele não estava dizendo que não
teríamos problemas, a final, ele passou por situações bem difíceis, com humilhação e tortura até a morte do corpo físico na cruz. Na verdade, a fé nos
dá a certeza da perfeição de cada linha de nosso “script”, nos traz a sabedoria que torna o fardo leve e o jugo suave. É a fé que nos dá a certeza de que tudo o
que acontece em nossas vidas é para nosso crescimento, desenvolvimento, sempre rumo à perfeição.
Nos mantermos no tripé que nos ensinaram desde o início dos tempos sem fim,
ASH- Amorosidade / Sabedoria / Humildade.
Saudemo-nos como nos ensinaram… pela Luz, pela Paz e pela Harmonia.
ANTÔNIO ALVES PEREIRA JUNIOR
05.12.2020