Amados Filhos da Luz,
Durante nossos trabalhos na Páscoa de 2011 algo ficou profundamente nítido, a jornada rumo à 3ª Páscoa. Sendo necessário realizarmos reflexões sobre Páscoa e seus desdobramentos.
– Primeira Páscoa –
A chegada de Abraão em Canaã, cerca de 1850 AC (Gn 12) dá início à jornada que levaria o povo de Israel ao Egito, e seu descendentes à primeira Páscoa. Os Judeus se configuravam como um povo simples e em número pequeno, crente no Deus uno, diferente do Egito que adorava a diversos Deus, entre eles o próprio Faraó. A narrativa bíblica nos traz a caminhada de Israel, em especial a história de José no Egito quando ocorreu a migração da família de Jacó, setenta pessoas, promovida pela fome em Canaã e pela gratidão do Faraó para com José. José interpretou o sonho do Faraó e preparou o Egito para sete anos de vacas magras, dessa forma evitando a miséria e a fome no país.
O povo de Israel se manteve em suas crenças e unidade em torno de Deus. “Os filhos de Israel foram fecundos e se multiplicaram; tornando-se cada vez mais numerosos e poderosos, a tal ponto que o país ficou repleto deles. (Êxodo 1). Com o cenário de um povo se desenvolvendo e crescendo em solo do Egito, provoca no novo governante e no poder sacerdotal o incômodo que leva à opressão. Moisés, filho de Israel e protegido da realeza, conhece a opressão em seu povo e fatos agravantes o obrigam a se retirar para longe do domínio do Faraó.
Moisés estava com o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã, chegando à Horeb, a montanha de Deus. O Anjo de Iahweh lhe apareceu numa chama de fogo, do meio da sarça ardente, Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia, …, E Deus o chamou do meio da sarça ardente: “Moisés, Moisés.” Este respondeu: “Eis-me aqui.” Ele disse: não te aproximes daqui, tira as sandálias dos pés porque o lugar em que estás é a terra santa.” Disse mais: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó ” …(Êxodo 3, 1-6). Se inicia neste diálogo a jornada para a primeira Páscoa.
O povo de Israel foi perseguido pelo incômodo e medo que provocou no poder religioso e no próprio Faraó. Ao retornar ao Egito, Deus fala a Moisés, que os que atentavam contra a vida dele estavam mortos (Êxodo 4-19). Retornando ao Egito, está no trono de Faraó Ramsés II (Reinou entre aproximadamente por 90 anos, até 1213 AC). A jornada da saída do Egito passa pelas dificuldades antecipadas por Deus à Moisés, levando às sete pragas do Egito, ao final à morte do primogênito de cada família, cujas casas não tivessem o sinal com sangue do cordeiro, ocorrendo a morte do filho mais novo do Faraó. Na noite que antecedeu a morte dos primogênitos, Moises oriente aos judeus o abate do cordeiro e colocasse o sangue na porta de entrada, comeram o pão ázimo e ervas amargas.
Páscoa do hebraico Pessach, significa passagem; nessa primeira Páscoa a passagem da escravidão para a liberdade. Escravidão do físico e do mental, liberdade de estar em sua terra, nela construir sua casa, gerar seus filhos, plantar e alimentar sua família e louvar a Deus. Liberdade para pensar e ter suas Leis e rumos. Não foi uma jornada fácil até a terra prometida, a saída do Egito foi mais fácil que esta jornada. Comer o pão ázimo e ervas amargas, traduz mais que os dias de escravidão, são os dias de labor e força de vida, o pão do deserto e as ervas que alimentam na diversidade.
Esta Páscoa é a passagem da escravidão para a liberdade física, mental e da fé do povo de Israel.
– Segunda Páscoa –
Esta Páscoa tem início com o Rei Davi, nascido por volta de 1040 AC., e sua morte em 970 AC., reinou sobre Judá de 1010 a 1003 AC., e sobre o reino unificado de Israel de 1003 a 970 AC., trata da dinastia real judaica chamada de “Casa de David”. Davi é importante para a cultura judaica, cristã e islâmica. No judaísmo é o Rei Davi e do povo judaico, descendente direto dele será o Messias. No cristianismo, Davi é o ancestral do pai adotivo de Jesus, José, e no islamismo é conhecido como um profeta e rei de uma nação.
O Profeta Isaías teria vivido entre 765 e 681 AC, sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria e à resistência de Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe que sitiou a cidade com o exército assírio em 701 AC. Isaías foi o que mais falou do Messias e o anunciou com detalhes do cenário do seu nascimento, foi orientado por Deus a traçar os detalhes futuros do local e nascimento do salvador de Israel. O momento era de miséria e fome do povo de Israel, mais uma vez escravo do domínio à força violenta. Isaias ainda foi incumbido por Deus a avisar … “vou retirar tudo da face da Terra, não deixarei toco de árvores e deixarei 10% de vocês”
O povo de Israel espera por um líder que unirá a nação e o libertará. O tempo passa, os altos e baixos da nação hebraica acontecem nos séculos posteriores, incluindo a construção do segundo Templo de Jerusalém.
Em 63 AC, Pompeu conquista Jerusalém, está instalado o domínio romano. No ano zero do calendário Gregoriano, nasce Jesus, seguindo o cenário traçado por Isaías e na descendência de Davi. Mais uma vez o povo sofre as violências de governantes e do invasor, transgredindo as Leis e costumes hebreus.
Em toda história da humanidade, não diferente à época de Abraão, 1850 anos antes do nascimento de Jesus, o povo de Israel, e todo os povos do oriente, são parte de um processo de experiências de guerras e dominações, estando o poder em trocas de mãos dominantes. O povo de Israel encontra a terra prometida, em sua história constrói o Templo e o reconstrói, glórias, exílios e dominações, mas, sempre com Deus à sua frente. A liberdade física, intelectual e religiosa já não basta, é a mais pura ilusão. A chegada de Jesus, o Cristo, e esta denominação traduzido do grego significa o ungido e do hebraico traduzido como o Messias, para muitos o Cristo é o iluminado, o ungido pelo próprio Deus e para os hebreus Ele não representa o Messias, o qual ainda é esperado até os dias de hoje.
A experiência de Jesus na face da terra é algo extraordinário, interfere na história da humanidade, sendo reverenciado no Livro Sagrado dos cristãos, a Bíblia, e no Livro Sagrado dos muçulmanos, o Alcorão. Jesus, o Cristo, não traz uma religião, mas, um conceito de vida espiritualizada, rumo à ressurreição para a vida eterna. A morte de Jesus acontece na época da Páscoa dos hebreus, no sábado, o próprio Jesus faz a ceia com pão ázimo e ervas amargas, e inaugura a ceia sagrada da Luz Divina, onde Ele se coloca como o Pão que alimenta e o vinho, o sangue, da vida. Nesta última ceia, Jesus transmuta o material em Luz e declara que é seu corpo e sangue, está lançada a prática de transmutar.
Nas narrativas bíblicas, Jesus demonstra que a liberdade verdadeira está na eternidade da existência, está na presença do próprio Deus em nossas vidas, trazendo um novo mandamento, o Amor. Simplifica os mandamentos e leis humanas, remetendo à simplicidade do Amor Divino, sentir a dor do próximo, repartir com os necessitados, amar o próximo como a ti mesmo.
A Páscoa de Jesus, o Cristo, é passagem da escravidão à liberdade do espírito, somos eternos em Deus, e promete seu retorno. Fica nítido que Jesus inicia o processo de conexão da humanidade com a Divindade do Pai Eterno.
Na história da humanidade outros personagens importantes compõem o cenário rumo à libertação do espírito rumo a verdadeira Luz, tal como Siddhartha Gautama, também conhecido como Buddha ou Buda, foi príncipe da região nordeste da Ásia Meridional, abandonando as riquezas e tornando-se professor espiritual e fundou o Budismo. Na maioria das tradições budistas ele é considerado como o Supremo Buda (Sammāsambuddha) de nossa era, Buda significando o despertado ou iluminado. Os historiadores acreditam ter vivido por volta de 563 AC. a 483 AC. Jesus e Buda se assemelham em seus ensinamentos e princípios, exaltando valores espirituais, valores para a vida plena, na contra mão da humanidade que está com práticas materialistas e sem valores construtivos humanos.
A Páscoa de Jesus Cristo é a passagem da escravidão para a liberdade do Espírito, rumo a verdadeira Luz.
– Terceira Páscoa –
A primeira Páscoa leva à liberdade físico e mental, ou intelectual, e religiosa, aos direitos humanos de liberdade de existir e organizar as próprias vidas, porém, em muitos momentos, constatamos que a liberdade de um povo transgrede a liberdade de outros, impondo seus domínios. A segunda Páscoa nos leva à liberdade do espírito, a conexão direta com nosso criador. Igualmente à anterior, povos e organizações transgridem a sua liberdade, impondo a outros povos as ditaduras das religiões. Estas transgressões não tiram os valores das Páscoas, pois existe a visão humana e a visão divina destes elementos. Tudo é perfeito no Universo, incluindo as imperfeições, a própria gestação humana, no útero materno, se inicia com elementos simples e aparentemente indefinidos e com o passar do tempo passamos a reconhecer o verdadeiro ser em gestação.
Observamos na evolução humana que foram 16 milhões de anos até a chegada em nossos dias. A humanidade passa por diversos modelos da evolução, fases da evolução, passamos primeiro pela fase de evolução física. Na sequência ficamos 1,5 milhões de anos na evolução física e praticando os movimentos motores como lascar pedras, foi a evolução do cérebro. Ficar de pé no propiciou a evolução como conhecemos hoje, foram as diversidades dos movimentos motores que levaram à evolução do intelecto, obviamente com inúmeros fatores agregados. Aproximadamente nos últimos 200 mil anos, nesta forma homo sapiens, aprimoramos o intelecto, o pensar. Aproximadamente em 3500 AC os sumérios iniciam a era da escrita, foi a fronteira entre a história e a pré-história.
Nas pesquisas de tempo/espaço na Radiestesia Cósmica, constatamos que o processo de gestação humana passa por três fases, ou seja: material, cerebral ou neural, e espiritual, esta última iniciada há 26.000 anos antes de 21.12.2012 com a chegada das fagulhas Divinas. Constatamos que o espírito se conecta ao corpo físico e mental por volta da decima semana de gestação. Constatamos ainda que o espírito não é eterno, ou seja, constatamos que a geometria do espírito se concluí algum tempo após a morte ou desencarne, e se transforma em geometria espacial, indicando a frequência do verdadeiro Ser de nossa existência, ou seja, o Ser de Luz Divina. Esta frequência são elipses anti-horárias e em esfera, ou seja, espacial. Na mensagem 52/2017 explicamos este desenvolvimento.
Constatamos que o Ser eterno é o Ser de Luz que somos, e o espírito é a programação da existência presente, o script do personagem neste teatro. Comparando com o computador, o corpo é carcaça, o sistema eletrônico é o sistema nervoso, a mente e o programa é o espírito, o programador é o próprio Ser de Luz que somos, nesta fase da evolução do Ser, sendo que há um processo de preparação dos scripts em cada faixa evolutiva, Aqueles com frequências de 24 a 14 elipses (não Despertos), recebem seus scripts e tem livre arbítrio, os Despertos aqueles com frequências de 12 elipses ou menos, este não tem Livre arbítrio, pois de alguma forma participaram de seus scripts.
Neste Ser de Luz, o primeiro de quatro elementos (Luz, espírito, mente e físico), estão acumuladas todas as experiências anteriores, a vida na experiência humana alimenta nossa existência.
Neste século foi iniciada a conexão do Ser de Luz com a existência presente, parte do processo de evolução, passamos a ampliar nossas percepções e entrar em contato com a egrégora da humanidade, em formação. Consideramos que inconsciente coletivo é a conexão elétrica das mentes humanas, e egrégora é a conexão dos Seres de Luz da humanidade, esta conexão completada significará a conclusão do Ser Uno, da humanidade una, o seremos Um.
Jesus nos fala da verdadeira Luz, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. A Luz da qual Ele fala é nossa essência divina, nossa verdadeira Luz, somos Seres de Luz vivendo esta experiencia espiritual humana. A verdade está em nós, em nosso íntimo, e os olhos que vêm a verdadeira Luz não são os físicos/humanos e sim os olhos do Ser de Luz que somos.
No dia 08 de agosto de 2008 foi concluída a remoção dos seres em trevas que vieram de fora do planeta, estes estavam em processo de regeneração. Passando à remoção dos seres com baixa frequência e na sequência seres em trevas gerados no planeta. Estamos no momento da separação do joio do trigo, estamos garantindo aos seres retirados a oportunidade de continuidade e nova vida, em outro planeta.
Na Páscoa de 2011 o Arcanjo Miguel comunica a preparação da terceira Páscoa, a passagem da escravidão da ignorância para a liberdade da Luz. Este processo de libertação será traçado por mudanças intensas na humanidade, não há em se falar em limpezas ou purificações, mas, em um movimento amoroso de acolhimento e da criação, bem como dos criadores. Sempre um movimento de vida e não de morte, sempre um movimento de perdão e não de vinganças. O próprio Arcanjo Miguel e muitos Anjos e Arcanjos da Missão Terra estão atualmente encarnados e trabalhando ombro a ombro com os Despertos.
Nesta Páscoa, os Seres de Luz da humanidade estarão se reconhecendo e ampliando sua percepção. O Seres de Luz com potencial de mudanças, Seres Cristais e Índigo, estarão em plena atividade até 21.12.2012, repito não se trata de movimentos violentos, mas, de Luz, Paz e Harmonia. Em fevereiro de 2008 chega o primeiro Ser Diamante e em 2014 um “hormônio” acelera a evolução dos Despertos e começa a ascensão de muito para se transformarem em Diamantes por evolução, seres com frequência de três elipses anti-horárias esféricas e intensidade até a horizontal.
A separação final para transferência ao novo planeta, será daqueles que se apoiam na sua base de pensamento material, dos medos, vaidades e paixões.
Deus fala com Moisés, e este não recua à sua missão, mesmo com todas as dúvidas e medos, leva o povo de Israel à libertação da sua escravidão.
Deus manda seu Filho especial, Jesus e este também fala com Deus, e mesmo com suas dúvidas e medos leva ao movimento de libertação da escravidão.
Deus fala conosco a cada dia, nos dá instrumentos e capacidade de ampliar nossa Essência Divina, permitindo nos conectar à Luz Divina que somos, remetendo-nos a cumprir nossas missões em caminhos ásperos.
Serão tempos de ajustes, filhos e pais em conflitos, movimentos físicos de ajuste do planeta na geometria cósmica, doenças sem diagnósticos e curas em casos sem perspectivas. Não há em se falar em cura e sim em ordem, colocar ordem no caos, colocar ordem onde há trevas.
Felizes os que vêm e os que ouvem, pois estão com sua capacidade de Luz ativa. Estarão em contato direto com os Anjos e Arcanjos, e com Seres de Luz de fabulosa existência, tais como Jesus ou Sananda, e tantos outros. O simples conhecimento de fatos e mensagens não torna alguém apto a estes dias, o que valerá é o seu processo de evolução nesta gestação Divina em meio uterino da humanidade. Não há em se falar de evoluídos ou não, todos são o que são e todos chegaram à Luz plena, é somente uma questão de tempo. Esta Páscoa é a passagem da escravidão para a liberdade da Luz Divina.
Não há em se falar de acreditar ou não nesta Terceira Páscoa, ampliem suas percepções mais que suas divagações mentais e sintam em seu íntimo a verdade libertadora. Diria aos alunos da Radiestesia Cósmica, da Arte Shitall, usem seus pêndulos, busquem as frequências deste texto e seus objetivos.
Recebam nossas saudações de Luz, de Paz e de Harmonia.
ASH
Ash/Sergio Hornink
03.04.2021
Honra e Glória ao Criador do Universo
Este texto e todos os demais são editados na Egrégora.
Esta mensagem foi basicamente escrita em 2011, quem tem olhos enxergarão…