PRIMEIRA PÁSCOA
A chegada de Abraão em Canaã, cerca de 1850 aC (Gn-12) dá início à jornada da primeira Páscoa.
Os judeus se configuravam como um povo simples e em número pequeno, crente no Deus uno, diferente do Egito que adorava a diversos deuses, entre eles o próprio Faraó.
A narrativa bíblica nos traz a caminhada de Israel, em especial a história de José no Egito quando ocorreu a migração da família de Jacó, setenta pessoas, promovida pela fome em Canaã e pela gratidão do Faraó para com José.
José interpretou o sonho do Faraó e preparou o Egito para “sete anos” de vacas magras, dessa forma evitando a miséria e a fome no país.
O povo de Israel se manteve em suas crenças e unidade em torno de Deus.
Os filhos de Israel foram fecundos e se multiplicaram, tornando-se cada vez mais numerosos e poderosos, a tal ponto que o país ficou repleto deles. (Êxodo 1).
Com o cenário de um povo se desenvolvendo e crescendo em solo do Egito, provoca no novo governante e no poder sacerdotal o incômodo que leva à opressão.
Moisés, filho de Israel e protegido da realeza, conhece a opressão em seu povo e fatos agravantes o obrigam a se retirar para longe do domínio do Faraó.
Moisés estava com o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã, chegando à Horeb, a montanha de Deus.
O Anjo de Iahweh lhe apareceu numa chama de fogo, do meio da sarça ardente, Moisés olhou e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia, … E Deus o chamou do meio da sarça ardente: “Moisés, Moisés.”
Este respondeu: “Eis-me aqui.” Ele disse: “Não te aproximes daqui, tira as sandálias dos pés porque o lugar em que estás é a terra santa.”
Disse mais: “Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó.”…(Êxodo 3, 1-6).
Se inicia neste diálogo a jornada para a COLETIVIDADE.
O povo de Israel foi perseguido pelo incômodo e medo que provocou no poder religioso e no próprio Faraó.
Ao retornar ao Egito, Deus fala a Moisés que os que atentavam contra a vida dele estavam mortos (Êxodo 4-19).
Retornando ao Egito está no trono de Faraó Ramsés II (Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 aC).
A jornada da saída do Egito passa pelas dificuldades antecipadas por Deus à Moisés, levando às sete pragas do Egito, ao final à morte do primogênito de cada família, cujas casas não tivessem o sinal com sangue do cordeiro.
Páscoa do hebráico “Pessach“, significa “passagem“; nessa Primeira Páscoa a passagem da escravidão para a liberdade.
Escravidão do físico e do mental, liberdade de estar em sua terra, nela construir sua casa, gerar seus filhos, plantar e alimentar sua família e louvar a Deus.
Liberdade para pensar e ter suas Leis e rumos.
Não foi uma jornada fácil até a terra prometida, a saída do Egito foi mais fácil que esta jornada.
Comer o pão ázimo e as ervas amargas traduz mais que os dias de escravidão, são os dias de labor e força de vida, o pão do deserto e as ervas que alimentam na diversidade.
Esta Páscoa é a passagem da escravidão para a liberdade física e mental.
SEGUNDA PÁSCOA
Esta Páscoa têm início com o Rei Davi, nascido por volta de 1040 aC. e sua morte em 970 aC., reinou sobre Judá de 1010 a 1003 aC., e sobre o reino unificado de Israel de 1003 a 970 aC., trata da dinastia real judaica chamada de “Casa de David“.
Davi é importante para a cultura judaica, cristã e islâmica.
No judaísmo é o Rei de Davi e do povo judaico, descendente direto dele será o Messias.
No cristianismo, Davi é o ancestral do pai adotivo de Jesus, José, e no islamismo é conhecido como um profeta e rei de uma nação.
O Profeta Isaías teria vivido entre 765 e 681 aC, sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria e à resistência de Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe que sitiou a cidade com o exército assírio em 701 aC.
Isaías foi o que mais falou do Messias e o anunciou com detalhes do cenário do seu nascimento, foi orientado por Deus a traçar os detalhes futuros do local e nascimento do salvador de Israel.
O momento era de miséria e fome do povo de Israel, mais uma vez escravo do domínio à força violenta.
O povo de Israel espera por um líder que unirá a nação e o libertará.
O tempo passa, os altos e baixos da nação hebráica acontecem no séculos posteriores, incluindo a construção do segundo Templo de Jerusalém.
Em 63 aC, Pompeu conquista Jerusalém, está instalado o domínio romano.
Ano Zero do Calendário Gregoriano nasce Jesus, seguindo o cenário traçado por Isaías e na descendência de Davi.
Mais uma vez o povo sofre as violências de governantes e do invasor, transgredindo as leis e costumes hebreus.
Em toda história da humanidade, não diferente à época de Abraão, 1850 anos antes do nascimento de Jesus, o povo de Israel e todos os povos do oriente, são parte de um processo de experiências de guerras e dominações, estando o poder em trocas de mãos dominantes.
O povo de Israel encontra a “terra prometida” em sua história e constrói o Templo e o reconstrói, glórias, exílios e dominações, mas, sempre com Deus à sua frente.
A liberdade física e intelectual já não basta é a mais pura ilusão.
A chegada de Jesus, o Cristo, e esta denominação traduzido do grego significa o “ungido” e do hebráico traduzido como o “Messias“, para muitos o Cristo é o iluminado, o ungido pelo próprio Deus e para os hebreus Ele não é o Messias, o qual ainda é esperado.
A experiência de Jesus na face da terra é algo extraordinário, interfere na história da humanidade, sendo reverenciado no Livro Sagrado dos cristãos, a Bíblia, e no Livro Sagrado dos muçulmanos, o Alcorão.
Jesus, o Cristo, não trás uma religião, mas um conceito de vida espiritualizada, rumo à ressurreição para a vida eterna.
A morte de Jesus acontece na época da Páscoa dos hebreus, no sábado, o próprio Jesus faz a ceia com pão ázimo e ervas amargas e inaugura a ceia sagrada da Luz Divina, onde Ele se coloca como o Pão que alimenta e o vinho, o sangue, da vida.
Nesta última ceia Jesus TRANSMUTA o material em Luz e declara que é seu corpo e sangue, está lançada a prática de TRANSMUTAR.
Nas narrativas bíblicas, Jesus demonstra que a liberdade verdadeira está na eternidade do espírito, está na presença do próprio Deus em nossas vidas, trazendo um novo mandamento, o AMOR.
Simplifica os mandamentos e leis humanas, remetendo à SIMPLICIDADE do AMOR Divino, a SENTIR a dor do próximo, a repartir com os necessitados, a amar o próximo como a ti mesmo.
A Páscoa de Jesus, o Cristo, é passagem da escravidão à liberdade do espírito, somos eternos em Deus e promete seu retorno.
Fica nítido que Jesus inicia o processo de conexão da humanidade com a Divindade do Pai Eterno.
Na história da humanidade outros personagens importantes compõem o cenário rumo à libertação do espírito, tal como Siddhartha Gautama, também conhecido como Buddha ou Buda, foi príncipe da região nordeste da Ásia Meridional que abandonou as riquezas e torna-se professor espiritual e fundou o Budismo.
Na maioria das tradições budistas ele é considerado como o Supremo Buda (Sammāsambuddha) de nossa era, Buda significando o “despertado” ou “iluminado“.
Os historiadores acreditam ter vivido por volta de 563 aC. a 483 aC. Jesus e Buda se assemelham em seus ensinamentos e princípios, exaltando valores espirituais na contra mão da humanidade que está com práticas materialistas e sem valores construtivos humanos.
A Páscoa de Jesus Cristo é a passagem da escravidão para a liberdade do Espírito.
TERCEIRA PÁSCOA
A PRIMEIRA PÁSCOA leva à liberdade físico e mental, ou intelectual, aos direitos humanos de liberdade de existir e organizar as próprias vidas, porém, em muitos momentos, constatamos que a liberdade de um povo transgride a liberdade de outros, impondo seus domínios.
A SEGUNDA PÁSCOA nos leva à liberdade do espírito, à conexão direta com nosso criador.
Igualmente à anterior, povos e as organizações transgridem a sua liberdade, impondo a outros povos as ditaduras das religiões.
Estas transgressões não tiram os valores das Páscoas, pois existe a visão humana e a visão Divina destes elementos.
TUDO é PERFEITO nas imperfeições, a própria gestação humana, no útero materno se inicia com elementos SIMPLES e aparentemente indefinidos e com o passar do tempo passamos a reconhecer o verdadeiro Ser em gestação.
Observamos na EVOLUÇÃO humana que foram milhões de anos até a chegada em nossos dias.
A humanidade passa por diversos modelos da evolução, fases da evolução, passamos primeiro pela fase de evolução física.
Na sequência ficamos 1,5 milhões de anos na evolução física e praticando os movimentos motores como lascar pedras, foi a evolução do cérebro.
Ficar de pé no propiciou a evolução como conhecemos hoje, foram as diversidades dos movimentos motores que levaram à evolução do intelecto, obviamente com inúmeros fatores agregados.
Aproximadamente nos últimos 200 mil anos aprimoramos o intelecto, o pensar.
Aproximadamente em 3500 aC os sumérios iniciam a era da escrita, foi a fronteira entre a história e a pré-história.
Nas pesquisas de tempo/espaço na Radiestesia, constatamos que o processo de gestação humana passa por três fases, ou seja: material, cerebral ou neural, e espiritual.
Constatamos que o espírito se conecta ao corpo físico e mental entre o segundo e terceiro mês de gestação.
O espírito se concluí algum tempo após a morte ou desencarne, e se transforma em GEOMETRIA espacial, indicando a frequência do verdadeiro Ser de nossa existência, ou seja, o Ser de Luz Divina, esta frequência são elipses anti-horárias e em esfera, ou seja, espacial.
Constatamos que o Ser eterno é o nosso Ser de Luz e o espírito é a “programação da existência” presente.
Comparando com um computador, o corpo é “carcaça“, o “sistema eletrônico” é a mente e o “programa, o software” é o espírito, o programador é o próprio Ser de Luz que SOMOS, nesta fase da evolução do Ser.
Neste Ser de Luz, o primeiro de quatro elementos (Luz, espírito, mente e físico), estão acumuladas todas as experiências anteriores, a vida na experiência humana alimenta nossa existência.
Neste século foi iniciada a conexão do Ser de Luz (Ser que SOMOS) com a existência presente (Ser que ESTAMOS) como parte do processo de EVOLUÇÃO, passamos a ampliar nossas PERCEPÇÕES e entrar em contato com a Egrégora da humanidade.
Consideramos que Inconsciente Coletivo é a conexão das mentes humanas, e Egrégora é a conexão dos Seres de Luz da humanidade, esta conexão completada significará a conclusão do SER UNO, da humanidade una, o SOMOS UM.
Jesus nos fala da verdadeira Luz, “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará“.
A Luz da qual Ele fala é nossa Essência Divina, nossa verdadeira Luz, somos Seres de Luz vivendo esta experiencia espiritual humana.
A verdade está em nós, em nosso íntimo, e os olhos que vêm a verdadeira Luz não são os físicos/humanos e sim os olhos do Ser de Luz que SOMOS.
No dia 08 de agosto de 2008 foi concluída a REMOÇÃO dos seres em trevas que vieram de fora do planeta, estes estavam em processo de REGENERAÇÃO.
Passando à REMOÇÃO dos seres com baixa frequência e agora seres em trevas do planeta.
Estamos no momento da “separação do joio do trigo“, estamos garantindo aos seres retirados a oportunidade de continuidade e nova vida em outro planeta.
Na Páscoa de 2011 o Arcanjo Miguel comunica a preparação da TERCEIRA PÁSCOA, a passagem da escravidão para a liberdade da Luz.
Este processo de libertação será traçado por mudanças intensas na humanidade, não há em se falar em limpezas ou purificações, mas em um movimento AMOROSO da criação e dos criadores.
Sempre um movimento de VIDA e não de morte, sempre um movimento de PERDÃO e não de vinganças.
Nesta Páscoa os Seres de Luz da humanidade estarão reconhecendo e ampliando suas PERCEPÇÕES.
O Seres de Luz com potencial de mudanças, Seres Cristais e Índigo, estarão em plena atividade até 21/12/2012, repito não se trata de movimentos violentos, mas de Luz, Paz e Harmonia.
O desastre final será daqueles que se apoiam na sua base de pensamento material, dos MEDOS, VAIDADES e PAIXÕES.
Deus fala com Moisés e este não recua à sua missão, mesmo com todas as DÚVIDAS e MEDOS leva o povo de Israel à libertação da escravidão material e intelectual (PRIMEIRA PÁSCOA)
Deus manda seu Filho especial, Jesus e este também fala com Deus, e mesmo com suas DÚVIDAS e MEDOS leva ao movimento de libertação da escravidão do espírito (SEGUNDA PÁSCOA).
Deus fala CONOSCO a cada dia, nos dá instrumentos e capacidade de ampliar nossa Essência Divina, permitindo nos conectar à Luz Divina que SOMOS, nos remete a cumprir nossas missões em caminhos ásperos.
Serão tempos de ajustes, filhos e pais em conflitos, movimentos físicos de ajuste do planeta na GEOMETRIA CÓSMICA, doenças sem diagnósticos e curas em casos sem perspectivas.
Não há em se falar em CURA e sim em ORDEM, colocar ORDEM no CAOS, colocar ORDEM onde há trevas.
Felizes os que VEEM e os que OUVEM, pois estão com sua capacidade de Luz ativa.
Estarão em contato direto com os Anjos e Arcanjos, e com Seres de Luz de fabulosa existência, tais como Jesus ou Sananda e tantos outros.
O simples conhecimento de fatos e mensagens não torna alguém apto à estes dias, o que valerá é o seu processo de EVOLUÇÃO nesta “gestação Divina” em meio “uterino da humanidade”.
Não há em se falar de evoluídos ou não, todos SÃO o que SÃO e todos chegaram à Luz plena, é somente uma questão de tempo.
Esta Páscoa é a passagem da escravidão para a liberdade da Luz Divina (TERCEIRA PÁSCOA).
Não há em se falar de acreditar ou não nesta TERCEIRA PÁSCOA, ampliem suas PERCEPÇÕES mais que suas divagações mentais e sintam em seu íntimo a verdade libertadora.
Diria aos alunos da Radiestesia, usem seus pêndulos, busquem as frequências deste texto e seus objetivos.
Recebam as saudações de Luz, Paz e Harmonia da Egrégora do Filhos da Luz.
ASH
Sergio/Ash
22.05.2011