Mensagem semanal 63/2017 – Tema: MATRIMÔNIO
Amados Filhos da Luz
O termo matrimônio vêm do latim matrimonium, mater (mãe), matrimonium (mulher casada), desde há muito a união remete às obrigações da mulher e com o passar do tempo adquire um entendimento de união e participação do casal. Neste momento temos o uso da palavra matrimônio para pessoas de mesmo sexo, e deixou de ser patrimônio da heterossexualidade.
O matrimônio ou união de pessoas ocorre a milhares de anos, provavelmente para ditar as regras para subjugar a mulher às suas obrigações para com o homem, para com seus filhos e para com o convívio grupal. Com o tempo, podemos observar que o ser humano começa a valorizar a família como núcleo de vida e ensinamentos, ou até para garantir valores morais e até materiais. As religiões irão utilizar o matrimônio como base de manutenção deste compromisso, sob pena de “punição divina” em caso de separação.
No capitulo 10 do Evangelho escrito por Marcos, os fariseus perguntam a Jesus, o Cristo, o iluminado, “se era permitido ao homem repudiar sua mulher”, após algumas indagações Ele responde “no principio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixara pai e mãe e se unira a sua mulher; e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu”. Há um contexto para aquele momento onde ocorreu a conversa e não colocaremos nesta reflexão. Vamos observar a afirmação… ”não separe o homem o que Deus uniu”, aí fica a primeira pergunta, como Deus uniu? Qual a fé entre o casal que os fez unidos por Deus? Foi uma tradição? Foi um ato social? Foi uma festa profana? Nos é muito claro que a união em matrimônio ocorre, ou deveria ocorrer, quando os envolvidos, o casal, têm fé para com o ato que estarão realizando. Já falamos de Fé, ou seja, é a capacidade de Luz que propicia a visão da verdadeira Luz, minimamente pessoas com 12 elipses.
Os matrimônios ou uniões de homens e mulheres ocorrem das mais diversas formas, de cultura para cultura, variando nas diversas regiões do planeta. Há homens que casam com muitas mulheres, há mulheres que casam com mais de um homem. Cada cultura tem seu código de ética e moral.
Hoje temos na sociedade ocidental a união homo afetiva, homem com homem ou mulher com mulher, com direito o registro em cartório. Já em países conservadores este ato pode levar à punição severa de ambos.
Afinal neste mundo se globalizando qual seria o matrimônio adequado? Quem está certo e quem está errado? Para o planeta da Era do Espírito e em transição para a Era da Luz, cabe a cada experiência, individual ou coletiva, a definição de seus atos, de acordo com um script divino global. Todas estão certos em seu modo de existir e não cabe preconceito ou repudio a qualquer forma de união, ou mesmo matrimônio. As separações nos casamentos em qualquer cultura foram e são repudiadas, os divórcios, excluindo aqueles que tomavam caminhos diferentes dos hábitos locais. Agora estamos em um movimento intenso da Era da Luz e faço a mesma pergunta, qual é o modo de união nesta Era?
Usarei as palavras do Mestre Jesus, ”não separe o homem o que Deus uniu”, a partir desta frase vamos construir um pensamento e peço que cada um se coloque nesta reflexão. Vemos muitos matrimônios que se configuram com a união de água e óleo, até podem se agitar e se misturas e em pouco tempo se separam novamente, fase água e fase óleo, com muita sorte e pressão religiosa e social esse casamento vai até que a morte os separe. Mesmo em culturas mais radicais se observa esse movimento de separações, logo é algo a se refletir.
Vejamos uma outra passagem, onde o Cristo compara a casa forte aquela que foi construída sobre rocha e a casa frágil aquela construída sobre a areia. Ambas foram atingidas por ventos e chuvas fortes e somente a construída sobre a rocha se manteve intacta (Matheus 7, 21. 24-27). Temos conhecimento de diversos parceiros que construíram seus relacionamentos sobre a rocha e o Lar se manteve de pé, e muitos que na primeira chuva leve tiveram suas casas derrubadas. Podemos dizer que a base sólida de um matrimônio não é a ausência de problemas, ausência de tempestades, e sim existência dos amores que se transformam em um só, porém a morte os separa e sabemos que as experiências não trazem a eternidade para os personagens, e agora? Vemos também parceiros, ou casais, que construíram sua base em amor e o tempo os desgasta e levam às separações, e podemos afirmar que era mesmo amor, então por que a separação? Em ambos os casos o universo, o script Divino, é perfeito e propicia ao Ser de Luz em evolução as diversidades de experiências, pois nada é eterno no papel, o ator é eterno. Não se trata de um jogo e sim de um aprendizado, o que aprendemos com o sucesso? O que aprendemos com o fracasso? Com o erro? A soma das experiências dos personagens ligados ao um Ser de Luz é que lhe trará a evolução, o despertar, a vida plena e abundante, vendo a verdadeira Luz.
Neste momento da Era da Luz, os despertos poderão se aprimorar no encontrar seus pares, e nem sempre serão de elevada capacidade de Luz, muitas vezes será a união de despertos e daqueles em casulos (14 elipses ou mais), um verdadeiro exercício de tolerância e aprendizados. No caminhar da Era da Luz, os despertos começarão a se encontrar e perceber aquela ou aquele que será sua união eterna, neste dia os Seres de Fé irão se unir e terão um elo com Deus, neste dia o matrimônio será eterno, ninguém os separará, neste dia, meus amados, a união será LUZ COM LUZ, como ÁGUA COM ÁGUA, não há como separar a água de um copo que se uniu ao outro copo. A humanidade se torna Una e não haverá diversas culturas e sim uma única Luz em um único corpo, neste dia não haverá mais países e sim uma única face da Terra, em Luz. Até que se consolide a Egrégora, ou seja a conclusão do corpo Uno, ocorrerão novas experiências, novas vidas ligadas ao Ser de Luz, porém os atores estarão unidos em matrimônio de Luz, Matrimônio Cósmico. Como ocorre entre Seres de Luz no cosmos, mesmo quando separados pela incidência das trevas em um destes, não haverá separação, haverá somente um breve desencontro.
Nesta fase da Era da Luz já constato a união de Seres de Luz e me alegro por estar vendo este dia, já realizei a cerimônia de casamento de amados que são os primeiros desta nova aplicação de amor, o eterno. Exercitem seus pêndulos e sinta a alegria de viver esse novo mundo.
A Ordem/Arte Shitall realizará Matrimônios de Luz entre pessoas cujas frequências essenciais forem de três elipses anti-horárias, ou seja, no plano de luz, também deverão ser membros da Arte Shitall e se tiverem participação ativa. Estas serão avaliadas pela percepção de três Mestres da Ordem Shitall.
Temos realizado cerimônias de casamento e procuramos adequá-las a cada casal, se apresentando como uma cerimônia ecumênica, somente a realizamos percebendo o verdadeiro amor entre as pessoas.
Este é um breve apanhado sobe o Matrimônio e certamente será mais bem descoberto com suas reflexões em grupos, em movimento de Egrégora. Acredito que as pessoas que participam da Arte Shitall tem em si a percepção da criação de uma nova face da Terra, A realidade da Luz plena.
Bons estudos, enviamos nossas saudações de Luz, de Paz e de Harmonia.
ASH Ash/Sergio Hornink
16/10/2017
Os Filhos da Luz se reconhecem como Luz. Nós acolhemos e nos saudamos através da nossa Luz, Paz e Harmonia. A Luz – aquele que somos, a Paz – nossa interior e a Harmonia – aquela que exteriorizamos. é nosso tripé de existência – Amorosidade / Sabedoria / Humildade.